A Galeria Karla Osorio participa da primeira edição da Feira de Arte do Pacaembú em São Paulo – ArPa. Sua presença será em 2 espaços diferentes com um total de 4 artistas representados pela galeria:
– o estande A 03 (50m²) apresentando 3 (três) artistas: Almandrade, Bené Fonteles e Matheus Marques Abú.
– o projeto ARTE EM CAMPO, curadoria de Catarina Duncan, com obras de artistas Bené Fonteles e Daisy Xavier.

Sobre o estande:

Apresentaremos um DIÁLOGO IMPROVÁVEL entre três artistas de diferentes origens, gerações e estilos, potencializando muito a obra de cada um deles.
Bené com sua poética xamânica e ancestral, em obras recentes e antigas que traz a natureza bruta em diálogo com a arte; Almandrade poeta visual em desenhos, pinturas e esculturas históricas, algumas nunca apresentadas ao público e Matheus Marques Abu, o mais jovem artista representado, que apresenta apenas pinturas inéditas explorando questões de sua origem diaspórica em sua pesquisa original ainda sobre SANKOFAS e arquitetura colonial.

Sobre os artistas:

Almandrade (1953), artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte das oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia e Palacete das Artes. Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; “Em Busca da Essência” – mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira Nacional (São Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior e é um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista “Semiótica” em 1974. Realizou mais de trinta exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo entre 1975 e 2018 e participou de feiras de arte nacionais e internacionais, como SP-Arte, Art-Rio, VOLTA NY e Basel, EXPO Chicago, India Art Fair, entre outras. Tem trabalhos nos principais museus do Brasil e no exterior, com destaque para as coleções do Museu de Arte do Rio (sob curadoria de Paulo Herkenhoff) e do Museum of Contemporary Art de Chicago. Também publicou os livros “O Sacrifício dos Sentidos”, “Poemas” e “Suor Noturno” e na imprensa, “Arquitetura de Algodão”. Suas poesias procuram dar palavras de intensidade plástica e é um dos grandes nomes da poesia visual e do movimento neoconcretismo brasileiro.

Bené Fonteles (1951), artista plástico, jornalista, editor, escritor, poeta e compositor. Inicia sua carreira em 1971, expondo no 3º Salão Nacional de Artes Plásticas do Ceará. Em Fortaleza, trabalha como jornalista. Durante as décadas de 1970 e 1980, integra anualmente diversas exposições coletivas, nacionais e internacionais, ligadas à arte postal e a pesquisas de novos meios de expressão. Nesse período, participa de quatro edições da Bienal Internacional de São Paulo (1973, 1975, 1977 e 1981). Realiza, ainda, a partir de 1974, diversas mostras individuais, no Brasil e no exterior. Entre 1983 e 1986, dirige o Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Na década de 1980, envolve-se em projetos e movimentos voltados à preservação ecológica, procurando uni-los à criação artística. Em 1991, muda-se para Brasília, onde mantém atuação como ativista ecológico e organizador de eventos artísticos. Em 1997, organiza a montagem da sala especial do artista baiano Rubem Valentim (1922-2001), no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA). Entre os livros que publica, destacam-se O Livro do Ser (1994) e O Artista da Luz (2001), sobre Rubem Valentim. Seu trabalho como compositor está reunido no CD Benditos, lançado em 2003, que agrupa três trabalhos anteriores, Bendito (1983), Silencioso (1989) e Aê (1991). Em 2003, recebe da Presidência da República a comenda Ordem do Mérito Cultural.

Matheus Marques Abu (1997), artista autodidata, desenvolve pesquisa independente sobre ancestralidade, espiritualidade a diáspora africana no Brasil, colocando em perspectiva a história colonial e suas reverberações no cotidiano de pessoas racializadas.
Iniciou seu trabalho com a linguagem do pixo (pichação), tendo forte influência da cena do rap carioca, colaborou com as capas para um dos importantes eps do rapper BK’, Antes dos Gigantes Chegarem vol. 1 e 2. Também fez assistência para grandes artistas como Panmela Castro, na exposição “Rua!” no Museu de Arte do Rio (MAR) e para Tomaz Viana, Toz na mostra Cultura Insônia no espaço Caixa Cultural. A pintura surge durante a pandemia e numa viagem a Salvador descobriu um outro conjunto desímbolos, os “adinkra”. Trazidos ao Brasil pelos escravizados, esses ideogramas eram esculpidos sobretudo em portões e janelas do Brasil imperial por ferreiros negros escravizados, compondo uma forma sofisticada de comunicação e resistência à subalternidade. Resgatar essa linguagem através de suas obras é a um só tempo desafiar regimes de visibilidade dominantes e o cânone da história (inclusive da história da arte) eurocêntrica, trazendo à tona uma história alternativa invisível aos olhos da mente colonial.

Daisy Xavier (1955), formada em psicologia e psicanálise, Daisy Xavier começou sua formação artística nos anos 1980. Frequentou o núcleo de aprofundamento da Escola de Artes Visuais – Parque Lage (1992) e História da Arte com Paulo Sergio Duarte (2000). Suas obras buscam investigar questões ligadas às identidades e as alteridades. Seja pela desconstrução ou pela recriação de formas e conceitos estabelecidos, a artista cria imagens de forte carga poética onde o corpo deixa de ser meramente físico e passa a representar zonas permeáveis. Elementos como a rede e a água são recorrentes nos trabalhos da artista – sejam vídeos, fotos, instalações, pinturas ou desenhos. Ambos elementos não deixam definir o que se encontra dentro ou fora, criando campos intercambiáveis, de constante mutação.

Galeria Karla Osorio
Criada em 2016, a galeria Karla Osorio é a única de Brasília com presença internacional, participando de feiras em vários países. Sua diretora tem ampla experiência em arte contemporânea. Em 2000 criou o ECCO – Espaço Cultural Contemporâneo que, por 15 anos, foi a principal instituição privada sem fins lucrativos dedicada a arte contemporânea em Brasília – mais de 250 artistas em exposições individuais e coletivas com projetos educativos, cerca de 100 publicações. Entre os artistas exibidos destacam-se AES+F, Artur Barrio, Bené Fonteles, Cildo Meirelles, Hélio Oiticica, Mario Cravo Neto, Miguel Rio Branco, Nelson Leirner, Rosângela Rennó, Sebastião Salgado, Vik Muniz, Wang Qing Song etc.
A galeria representa artistas brasileiros e estrangeiros, em começo ou meio da carreira e também atua no mercado secundário. Privilegia a produção artística inovadora e fomenta linguagens e técnicas diversificadas. Seu programa tem um foco importante em geometria, minimalismo e poesia visual, além do abstracionismo na pintura sobretudo. Tem também preocupação de apoiar artistas que tratam de questões do gênero e abordam temas sócio-políticos com apuro, aprofundando questões sobre seu próprio tempo. Desenvolve um projeto de estímulo a novos colecionadores e de inclusão de artistas no cenário nacional e internacional.

Serviço:
ArPa 2022
Pavilhão do Pacaembú, no Complexo Pacaembú
Endereço: Praça Charles Miller, s/n
Horários
Quarta, 1 de junho PREVIEW 13h
Abertura ao Público
Quarta-Sábado, 01-04 de junho 13h às 20:30
Domingo 05 de junho 11h às 18h

Galeria Karla Osorio
Endereço: SMDB Conjunto 31 Lote 1B – Lago Sul
Brasília – DF, CEP 71.680-310 Brasil
Tel.: +55 61. 3367 6303 e 6353 #20

E-mail: info@karlaosorio.com
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